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As Aventuras de Bartolomeu

Para quem curte animais e curte trilhas, uma grande vontade e/ou alegria é contar o companheirão na montanha certo?

Pois bem, meu companheiro é um fox paulistinha chamado Bartolomeu. Depois de um bom tempo, resolvi levar ele na primeira trilha da vida dele.
Para sentir o quão preparado ele estava, resolvi que a trilha seria o Pico dos Marins em Piquete/SP, nada mais, nada menos que o ponto mais alto inteiramente dentro do estado de São Paulo e quem me acompanhou nessa foi minha esposa. 


O objetivo da trilha dessa vez não era chegar ao topo, como de fato não ocorreu, o objetivo era deixar o Bartolo explorar ao máximo o novo ambiente e ver até onde o condicionamento físico dele aguentaria sem forçar demais e realmente me surpreendi até onde ele caminhou, pouco mais de 2/3 da trilha.

A minha primeira preocupação na hora de iniciar a trilha era com coleira ou sem coleira? Aqui acredito que se o cão é bem treinado e respeita bem todos os comandos do dono, andar sem coleira da muito mais liberdade, mas como esse não é o caso do meu cachorro, decidi comprar um peitoral e usei 2,5 metros de corda para prende-lo, deixei um mosquetão preso na minha mochila e assim ele teria um certo grau de liberdade.



Já no começo da trilha ele se sentiu em "casa", seguiu na frente cheirando tudo o que podia, parando para procurar onde estavam os novos barulhos que encontrava e o mais incrível(pelo menos para mim), ele seguiu a trilha correta, até o morro do careca ele não desviou um nenhum momento da trilha mesmo indo na frente.

Depois de passar o morro do careca e começar a trilha do Marins mesmo e os trechos de pedras, achei que ele teria dificuldade em subir, engano meu, ele continuou todo feliz, pulando em todas as pedras que encontrava, mesmo as que não precisavam ele preferia ir pulando de pedra em pedra para subir e sempre na frente.
Outra coisa incrível é que ele odeia água em casa, é só ligar a mangueira ou o chuveiro que ele sai correndo, mas na trilha ele não perdeu a oportunidade de pular em todas as poças de água que encontrou no caminho. 



Desse ponto em diante a minha escolha por manter ele na corda fez mas sentido, em alguns trechos na empolgação ele tentava seguir outros caminhos que iam perto de barrancos, então a corda me dava mais segurança para trava-lo e não deixar ele correr riscos.

Outra coisa importante, leve bastante água, faça pausa regulares e de água e comida para seu companheiro, ainda mais no nosso caso que era a primeira trilha, o mais engraçado era que ele não queria comer a ração dele, ele queria era roubar as minhas barrinhas de cereais rsrs


O resto da trilha foi bem divertida, as reações dele feliz na montanha seguindo todos os sons é muito legal.

O trecho que mais me impressionou foi a escalaminhada, realmente achei que esse seria o limite da trilha, mas ele ligou a tração nas patinhas e foi embora, subiu tudo correndo e visivelmente fazendo muita força, mas não queria parar de subir.



Durante a subida ele foi sem nenhum problema, já na descida ele ficou com medo, principalmente no trecho de escalaminhada, desci bem devagar ao lado dele para dar confiança e ele foi me acompanhando, depois desse trecho ele já ficou mais receoso nas demais rochas e em alguns pontos de pedras mais altas eu tive que dar uma forcinha para ele descer, pegando ele no colo.

No mais a trilha foi bem divertida, recomendo a todos começar a iniciar seus companheiros nessa atividade também e claro sempre respeitando as trilhas e procurando saber se é liberado entrar com animais. Lembre-se que é um ambiente diferente para seu animal e sempre respeite os limites dele.



Trilha Pico do Marins - Piquete / SP

Dificuldade: Média
Distância: 11 km
Altitude Máxima: 2.420,70 m
Circular: Sim

Como chegar

Piquete fica localizada nas encostas da Serra da Mantiqueira na região do Vale Histórico ou Fundo do vale e fica praticamente no centro do eixo Rio-SP, estando a 243 km do Rio de Janeiro e 240 km de São Paulo.

Para chegar até piquete o acesso é feito pela Rodovia Presidente Dutra até a cidade de Lorena/sp no Km 51 e de lá através da BR - 459, Rodovia que liga Lorena/SP a Itajubá/MG, passando a cidade de Piquete segue-se em direção a serra e após 2 km se inicia a subida para a base do pico. As condições da estrada vicinal são muito boas, com asfalto até a Vila dos Marins, depois de passar a vila a estrada passa ser de bloquetes muito bem assentados e alguns trechos de terra.


A Trilha

O Pico dos Marins é o ponto mais alto inteiramente dentro do Estado de São Paulo, com 2.420,7 metros acima do nível do mar. Para chegar ao cume, é necessário subir encostas rochosas e ingrimes, porém, não se faz necessário o uso de equipamentos de escalada, em alguns pontos da trilha estão as famosas "escalaminhadas" que são relativamente fáceis de serem ultrapassadas.


O relato abaixo é fruto de varias subidas ao pico, vou mesclar as fotos das subidas para ilustrar bem como é o caminho. 
Bom da para chegar de carro até o acampamento base onde morava o Milton, faz um tempinho que não subo o Marins e me informaram que ele não esta mais morando lá, então não sei como esta o esquema para deixar os carros, mas é chamar o Milton no facebook que ele é muito gente boa e sem duvida vai informar como estão as coisas por lá.

Saindo do acampamento base o caminho até o morro do careca no começo é bem suave e sem erro de navegação, depois já começa com umas belas inclinações. Somente um pequeno trecho é coberto por árvores, depois todo o resto é feito a céu aberto até o topo.


O Morro do Careca esta a 1.608 metros de altitude e é realmente o ponto de partida oficial para o Marins. Algumas pessoas só vão até esse ponto e depois voltam embora, o visual dali já é maravilhoso, dali se tem uma vista completa do Pico dos Marins. Olhando a direita do maciço, esta o Vale do Paraíba e algumas de suas cidades, a esquerda temos o Sul de Minas Gerais, porém, as montanhas escondem as cidades da região. A Serra da mantiqueira se estende de leste a oeste e a maior parte do trajeto de subida ao cume é feito de oeste para leste.
Continuando em frente após o Morro do careca, você vai entrar em um pequeno trecho de mata e já vera a placa indicando o inicio da Trilha.


Desse ponto em diante a vegetação se transforma, deixando para trás o aspecto de mata atlântica, passando para pedra, muita pedra, vegetação rasteira, capim dourado e algumas flores como o Ypê Astro. Vale lembrar que não existe ponto de água potável até o cume, então tenha água suficiente para a subida e descida.
A trilha inicial é bem nítida e vai acompanhando a crista do morro de forma bem acentuada. Ao longo da subida a alguns mirantes e após alguns minutos já é possível avistar o morro do careca novamente.


Boa parte da navegação é feita através de totens e alguns desenhos no chão, o ponto de referencia para continuar até o primeiro maciço é o Grande Totem, uma enorme pedra que se equilibra sobre outra, o caminho é passando por ela e seguindo em direção a Pedra da Andorinha. Passando esse ponto, o topo do Pico do Marins deixara de ser avistado, do lado direito ficarão os paredões e outros maciços e do lado esquerdo as montanhas de Minas Gerais.


Sempre siga os totens ou seu GPS, principalmente nas bifurcações para evitar entrar em locais de difícil navegação ou áreas de risco como as bordas dos maciços. Para quem é montanhista não precisa nem falar, mas nunca destrua os totens ou crie novos totens em qualquer lugar, isso atrapalha a navegação dos demais.



Para chegar ao segundo e último maciço vem a parte divertida onde estão as famosas escalaminhadas, são subidas mais inclinadas, mas nada que precise de equipamentos, subir "engatinhando" ou correndo já resolve.



Bom chegando ao segundo maciço falta pouco para o topo, cerca de uma hora ou uma hora e meia de caminhada. Nesse ponto já existem alguns locais para acampar caso necessário.
Continuando a caminhada, começa um pequena descida e o triste de descer é saber que para chegar ao topo teremos que subir tudo de novo mais a frente rsrs.

Após uns 30 minutos de caminhada, se chega a nascente do Ribeirão Passa Quatro, porém, graças a ação de pessoas que não sabem apreciar a natureza, a água não é potável, existe  no local uma placa indicando que não é boa para consumo.


Após passar a nascente, existem duas pequenas áreas de acampamento, evite acampar nesses locais para não contaminar mais ainda água. Subindo mais pouco, no último platô antes do cume há outras áreas de acampamento.

Continuando a caminhada e chegando na base do cume dos Marins existe um enorme paredão com cerca de 150 metros de extensão e bastante ingrime, daqui para a frente não tem escapatória, é ter fé no pé(e nas mãos) e começar a subir pelas beiradas.



Chegando ao topo, a visão é espetacular. Ao leste esta o Pico do Itaguaré com a Serra Fina e a Pedra da Minha atrás dele.


Ainda é possível avistar as cidades de Cruzeiro, Canas, Cachoeira Paulista, Lorena, Guaratinguetá, Roseira e Aparecida(não me lembro se exatamente nessa ordem), continuando o giro, é possível ver trechos do rio Paraíba do Sul, a cidade de Piquete mais a oeste, a noroeste é possivel ver o Morro do Careca e a nordeste a região do sul de Minas Gerais.




Bônus

O Samuel Oscar tem um projeto muito legal chamado Drone da Montanha, um de seus videos foi feito no Pico dos Marins, confere abaixo o trabalho dele e o belíssimos visual do alto do pico.




As 10 cachoeiras mais bonitas do Brasil

Existem poucas coisas no mundo melhor do que um belo banho de cachoeira certo? Abaixo estão as 10 cachoeiras mais bonitas do Brasil para você colocar na lista de viagens.

1º Cataratas do Iguaçu

A área das Cataratas do Iguaçu é um conjunto de cerca de 275 quedas de água no Rio Iguaçu, localizada entre o Parque Nacional do Iguaçu, Paraná, no Brasil 20%, e o Parque Nacional Iguazú em Misiones, na Argentina 80%, fronteira entre os dois países. 

Local: Puerto Iguazú, Misiones Province, Argentina
Quedas: 275
Altura: 82 m


2º Salto do Rio Preto

Os seis quilômetros de trilhas íngremes não são vencidos por qualquer um. Mas quem chega aos saltos do rio Preto aprecia as mais impressionantes quedas da chapada. O Salto 1, abriga um belo mirante; enquanto o Salto 2 forma a maior piscina natural da região - com 300 metros de diâmetro, é perfeita para banhos.

Local: Alto Paraíso de Goiás - Chapada dos Veadeiros
Quedas: 2
Altura: 120 m



3º Véu da Noiva

Um dos principais cartões-postais de Mato Grosso é uma cachoeira do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães. O Véu da Noiva é um fiozinho do Rio Coxipó que desce por um paredão de arenito e forma um enorme poço. 

Local: Chapada dos Guimarães
Quedas: 1
Altura: 86 m


4º Cachoeira do El Dorado

A Cachoeira é a mais alta queda d'água do Brasil. Está localizada no monte Tantalita, na serra do Curupira, extremo norte do estado do Amazonas. Em linha reta a cachoeira dista 211km da sede do município. É possível visitá-la o ano inteiro sendo que a melhor época vai de Abril a Setembro, no período de chuvas.

Local: Barcelos- AM
Quedas: 1
Altura: 353 m


5º Salto Yucumã

Salto do Iucumã ou Grande Salto Moconá é um importante conjunto de quedas d'água no Estado brasileiro do Rio Grande do Sul. Em idioma guarani Moconá significa "que tudo engole". Os saltos se dão ao longo de 1.800 metros.

Local: Derrubadas- RS
Quedas: -
Altura: 20 m

6º Cachoeira do Tabuleiro

Situada na serra do Espinhaço, é a mais alta de Minas Gerais e a terceira maior do Brasil. 
Na parte de baixo, existe um grande poço ladeado por imensos blocos de pedra, com 18 metros de profundidade. A Cachoeira está situada no coração do Parque Natural Estadual da Serra do Intendente criado por lei n°2.063/2013.

O Parque é aberto ao público diariamente, das 7h às 16h, porém a entrada somente é autorizada em condições climáticas favoráveis. É cobrada uma taxa de visitação no valor de R$10,00 por pessoa e o limite de visitantes dentro do Parque é de 200 turistas por dia.

Local: Conceição do Mato Dentro - MG

Quedas: 1
Altura: 273 m

7º Cascata do Caracol

Situada no Parque Estadual do Caracol, Estado brasileiro do Rio Grande do Sul.
Com matas fechadas em suas proximidades, é formada pelo arroio de mesmo nome. Foi construída uma escadaria com um total de 730 degraus para alcançar a base da cascata, seguindo as trilhas demarcadas no parque é possível visitar o topo e o pé da colina.

Local: Canela - RS

Quedas: 1
Altura: 131 m


8º Cachoeira da Fumaça

A queda d'água está incrustada na Chapada Diamantina, dentro do conhecido Parque Nacional da Chapada Diamantina, sendo a segunda maior do Brasil, menor apenas que a Cachoeira do El Dorado, no Amazonas. Recebeu esse nome porque pela altura da queda, a água evapora-se, formando um panorama visual como se fosse fumaça. Entretanto, dependendo da estação, pode estar completamente seca.

Existe uma trilha saindo de Lençóis com duração de três dias, pela qual se é possível visitar o poço onde cai a cachoeira, essa mesma trilha passa pelo topo da cachoeira, antes de chegar ao Vale do Capão, um vilarejo da Chapada Diamantina que pertence ao município de Palmeiras. É altamente desaconselhável entrar nessa trilha sem o acompanhamento de um guia.

Local: Lençóis - BA

Quedas: 1
Altura: 340 m


9º Salto São Francisco

É a maior queda d'água da região sul do Brasil, e uma das maiores do país. A queda está localizada numa região de tríplice fronteira entre os municípios de Guarapuava, Prudentópolis e Turvo, no estado do Paraná, dentro da Área de Preservação Ambiental da Serra da Esperança. Na região, pertencente ao município de Guarapuava, foi criado recentemente pela prefeitura o Parque Municipal São Francisco da Esperança, com trilhas para caminhada e vista panorâmica do salto.

Local: Guarapuava, Prudentópolis e Turvo - PA

Quedas: 1
Altura: 196 m



10º Cachoeira do Veado

A cachoeira fica a cerca de 20 km da portaria do Parque Nacional da Serra da Bocaina e faz parte da travessia chamada Trilha do Ouro que sai de São José do Barreiro-SP e vai até Mambucaba-RJ, passando por trechos do calçamento real.
Chega-se na cachoeira pela parte de baixo, na terceira queda, onde há ótimos poços para banho. Já o acesso as duas outras queda é bem mais difícil e recomenda-se ir com alguém que conheça o local.

Local: São José do Barreiro - SP

Quedas: 3
Altura: 210 m



Parque Caminhos do Mar

Localizado em uma unidade de conservação estadual, o Parque Caminhos do Mar oferece o roteiro ecocultural que percorre a pé a Estrada Velha de Santos (SP - 148) em meio a exuberante Mata Atlântica. Além do apelo ecoturístico, o passeio é um programa histórico-cultural. Em seu percurso, vários monumentos e construções, alguns datados do centenário da Independência do Brasil, em 1922, reconstituem a importância deste caminho na história da interligação entre o litoral e o planalto paulista.





É possível acessar o trajeto, de 9,2 km de extensão (ida e volta 18,4 km), tanto por São Bernardo do Campo - município do ABC Paulista - quanto por Cubatão, na Baixada Santista. Os monumentos históricos existentes na via são tombados pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat). Trechos da Calçada do Lorena, primeiro caminho pavimentado com pedras a ligar o litoral ao planalto paulista, inaugurado em 1792, também estão abertos ao público.

Funcionamento: terça a domingo

Horário: ENTRADA às 9 horas (tolerância de entrada até às 9h30) e SAÍDA nos portais até as 16 horas. 

Agendamento de visita (obrigatório): Pelo telefone (13) 3372-3307 ou pelo e-mail caminhosdomar@energiaesaneamento.org.br.
Acesso:

Por São Bernardo do Campo - Rodovia SP-148, estrada Caminho do Mar, km 42

Por Cubatão - Rodovia SP-148, estrada Caminho do Mar, km 51, junto à Refinaria Presidente Bernardes.

Recomendações: Usar roupas e calçados confortáveis, repelente e boné, protetor solar, capa de chuva, saquinho para lixo. Levar lanches e água. Proibida a entrada de animais domésticos, bicicletas, skate, motos e rolimã. Proibido o consumo de bebidas alcoólicas.
Tempo médio de visitação: o roteiro completo (ida e volta) é percorrido, em média, em torno de seis horas.

Idealização: EMAE - Empresa Metropolitana de Águas e Energia

Gestão: Fundação Energia e Saneamento

Interveniência: Departamento de Estradas de Rodagem (DER)

Monumentos Históricos

O Parque Caminhos do Mar está dentro de uma Unidade de Conservação Estadual tombada pela Unesco e reconhecida como Patrimônio da Humanidade. Do caminho, é possível contemplar a vista do litoral e da Usina Hidrelétrica de Henry Borden, além de vários monumentos históricos, alguns construídos em alusão ao centenário da independência na gestão do governador Washington Luís (1920- 1924). Conheça um pouco sobre cada monumento:
Casa de Visitas do Alto da Serra - bem tombado
Construída em 1926, era usada para hospedar visitantes que vinham conhecer as obras do Alto da Serra e da Usina de Cubatão, atual Henry Borden. Atualmente a casa é um centro de apoio ao visitante e abriga exposição sobre a Usina Henry Borden.
Pouso Paranapiacaba

Construção em alvenaria de pedra, tijolos e elementos de granito lavrado e circundado por varandas, integra-se completamente à paisagem. Como homenagem a era automobilística, possui painel de azulejos pintados, retratando mapa do Estado de São Paulo e as estradas existente na época. Era um antigo ponto de parada de carros durante a viagem entre Santos e São Paulo. Paranapiacaba, em tupi, significa "local de onde se vê o mar".

Ruínas do Pouso

Ruínas em alvenaria de pedra da casa que, supõe-se, abrigou funcionários e trabalhadores durante a construção dos Monumentos da Serra, no km 44,5 do "Caminhos do Mar".
Belvedere Circular
Situada no primeiro cruzamento da Calçada do Lorena com a estrada o Caminho do Mar, km 46, a construção em alvenaria de pedras e tijolos do Belvedere Circular, ou "Pouso Circular", era outro ponto de parada e mirante da paisagem local no trajeto da Serra.
 Rancho da Maioridade
Ponto de descanso e reabastecimento durante a viagem entre São Paulo e Santos no km 47, seu nome é alusivo a Estrada da Maioridade, construída entre 1841 e 1846. Um painel de azulejos ilustra a subida da Serra por figuras políticas ilustres do século XIX.

Padrão do Lorena

Construído em homenagem a Bernardo José Maria de Lorena, governador-geral da extinta Capitania de São Paulo, no km 47,2. O memorial contempla um medalhão em azulejos retratando Bernardo de Lorena. Os painéis de azulejaria laterais ilustram cenas do século XVIII, como tropeiros e mulas carregando mercadorias.

Pontilhão da Raiz da Serra

Originalmente marcava o início da subida da Serra. Localizado no km 51, possui placa comemorativa sobre a finalização da pavimentação em concreto da estrada Caminho do Mar, em 1925, no governo de Carlos de Campos.

Cruzeiro Quinhentista

Marca a chegada do portugueses no litoral vicentino e as primeiras vias de ligação entre este e o planalto paulista.

E aí.. vamos escalar?

Eu me lembro da minha primeira experiência com a escalada. Era um domingo frio de abril e um amigo me convidou para escalar, eu não sabia muito sobre o esporte na época, mas topei o desafio e seguimos para a falésia Paraíso que fica em Pindamonhangaba, chegando lá, fiquei maravilhada pela beleza do lugar, um misto de rochas imponentes, pasto e arvores. Subimos uma trilha leve mas com uma subidinha acentuada que já servia de aquecimento para o que me esperava.

Quando cheguei na beira da rocha, já meio esbaforida da subida, vi aquelas pedras enormes cheias de “ganchinhos de metal” presos a elas (chamadas chapeletas), não sabia exatamente para quê serviam mas imaginei que eram importantes..  Enquanto eu tomava uma água, meus amigos tiravam da mochila um monte de equipamentos, cadeirinhas, sapatilhas,magnésio, cordas e costuras (que são dois mosquetões presos a uma espécie de fita) e eu com meu tênis, bolachas e garrafinha de água pensando que estava super equipada.
Eles colocaram a cadeirinha em mim e comecei a pensar: “o que será que vai acontecer agora? Como vou subir?”
Meu amigo escalando primeiro. 

Meu amigo começou a escalar primeiro e a medida que ele subia na pedra ele prendia uma costura na chapeleta e depois passava a corda pela costura e assim ele foi por 25 metros.. Fiquei olhando maravilhada e vendo ele fazer, parecia ser muito fácil, mas eu já tinha me enganado quanto a minha preparação de equipamentos então não fiquei muito convencida que seria fácil.
Ele fez um rapel e quando desceu, a corda já estava passada na base que fica no topo via.. Aí eu percebi que eu não precisaria fazer como ele, eu já iria escalar com a corda lá em cima, dessa forma não sofreria nenhuma queda. Esse tipo de escalada é chamada de Top rope e é a ideal para quem vai escalar pela primeira vez..

Então eu fui..achando que seria mais fácil com a corda já pendurada, eles amarram a corda na minha cadeirinha, me emprestaram uma sapatilha,  explicaram como usar o magnésio e entrei logo de cara em uma via bem alta e de resistência, eu não sabia o que fazer exatamente mas parece que nosso corpo foi feito para escalar, os movimentos foram aparecendo naturalmente e, é claro, com as dicas dos amigos fui subindo aquele paredão todo. 

Eu me preparando para escalar pela primeira vez
Na hora meu pensamento de “deve ser fácil” foi abaixo.. tinha que fazer força, tinha que pensar aonde colocar a mão, como posicionar os pés e de repente você vai tomando mais consciência do que fazer com o seu corpo. 
Quando eu cheguei ao topo da via, que vista, todo o cansaço foi embora e ficou só a sensação boa de estar fazendo algo pela primeira vez,  de me superar e fazer novas amizades. Nos primeiros movimentos eu já descobri que nascia uma nova paixão que me levou a coisas maravilhosas..

A primeira via a gente nunca esquece









Depois desse dia, nunca mais larguei a escalada, fui       aprendendo aos poucos, e posso te dizer que minha       vida mudou, para melhor! Posso te dizer que a escalada mudou a minha vida. 


Novas experiências abrem portas para o auto-conhecimento e para novas oportunidades.. Por isso eu falo "Quando foi a ultima vez que você fez alguma coisa pela primeira vez? "

Se você sempre teve vontade de conhecer mais sobre a escalada, saber como começar com segurança, aonde ir e como se preparar, fique ligado na minha coluna e juntos, vamos descobrindo novos caminhos e os benefícios que a escalada traz para o físico e, principalmente, para sua saúde mental. E aí... vamos escalar?